quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Twitter




Olá amigos-leitores! Como estão? Hoje resolvi fazer algo diferente. Durante esse ano, redescobri o twitter, e escolhi algumas das frases que escrevi durante esse ano para postar hoje, aqui. Esse é meu link, fiquem a vontade pra conferir: http://twitter.com/#!/kellyssonb
Espero que gostem!

Frases do Twitter


Poesia:

* A poesia é outra possibilidade pro real. Outra forma de ver o mundo, transmitida por máquinas de (re)significações multipolares, as palavras

* Descobri!! A poesia é o próprio ENTRE! A mais linda e fantástica antitotalizadora!

* Poesia é a arte da afetação individual, por meio de palavras com som de brincadeira!


Repente:

* E hoje eu descobri que o repente dá trabalho. E que trabalho. Tou exausto! Mas valeu a pena cada minuto!!!

* Pois o repentista é inovação e resistência! Sejamos todos repentistas, então! É adentrar o mundo do fantástico pelas portas da contradição.

* Compreender o repente é entender o homem que o produz, e que está no limiar da dualidade dicotômica formada entre a tradição e a internet.

* O Repente é antes de qualquer coisa, um instrumento de navegação sócio-histórico e cultural, do Nordeste brasileiro. Orgulho de ser do NE!!


Outras tantas:

* Acho que, enfim, descobri pra que serve um Twitter. Mas acho que é melhor não contar a ninguém. No mundo de hoje, descobertas são perigosas.

* Imaginação? Bem, pra mim, é lembranças e saudade de algo - sem fim nem começo - que ainda nem chegou.

* O tempo é, literalmente, a maior invenção da humanidade. Felizmente ou não, ele não existe.


* Já fazia tempo... Muito tempo... Tanto tempo que... Já não se esperava encontrar/ O próprio esperar...

* Hoje eu gostaria de dizer/ Que sinto que a qualquer momento posso desapare... PUFT!!! [Sumi]

* Ultimamente venho andando quieto. Prestando mais atenção ao meu redor. Mas não sei dizer se o que eu estou fazendo é observação ou paranoia.

* Não se preocupe! Eu vejo os invisíveis. E continuarei a ver, pois amanhã eles continuaram todos lá, ainda, assim como alguns planejaram.

* As palavras e suas magias. De repente, tudo mudou outra vez, e aquelas nuvens cinzas, feitas de atos incompreendido, logo trataram de sumir.

* A revolução diária é feita de poucos bocados e muitos sussurros (sussrros profundos). Não quero ciência que não é libertação! Social eu vivo

* Queria entender essa lógica caótica da minha vida. Mas para isso teria de deixar de ser caótico, depois teria de deixar de ser a minha vida

* O Silêncio Negro, Ecoa ./ O Negro Silêncio, Grita.

* Alô... Alô... Há alguém escutando por aí? Há alguém capaz de olhar nos olhos sem medo?

* Eu gosto da cor da tarde. / A luz de 4 e meia / Que entra Pela sala ... / E no meu sofá, se asseia.

* A cada minuto me processo dentro de outro, e sou trabalhado por tantos que perco as minhas noções de limites, identidades, me torno o ENTRE.

* Uma presa que se preze, preza por desprezar aquela que terminou por ficar presa. Concorda? Devaneios e brincadeiras entre leituras sem graça

* Cansado... Matando um ou dois leões por dia. E nesse ritmo quem não vai durar muito sou eu. =(

* A verdade se revela pelos pequenos detalhes, por aqueles quase imperceptíveis. Mas são esses pequeninos que nos atingem mais fundo.

* Sair. É só o que eu queria. Matar esse eu. É só o que faria. Tou na fronteira, isto é, em lugar algum. Na terra de ninguém. Sentido nenhum.

* Eu sou o último derradeiro de mim mesmo... Perdido por entre o fim. E era o meu fim. E eu sabia disso. E agora?

* E tudo começou outra vez... / Aquele céu azul e branco / Traz de novo a escassez.

* Certamente estou pisando em ovos, mas sou eu que estou a me quebrar.

* A única verdade absoluta é que tudo é inconstante! O Corpo Sem Órgãos é vibração. Transformação de Energia, tudo no plano do possível.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Linguagem (trans)figura!


Esse foi um desenho que fiz durante uma aula de psiconeurobiologia - mas era só apresentação de trabalho e já estava muito cansado. Seu nome: Aventuras num mundo Quadrado. (Pra ver melhor é só clicar. ^^)

Olá amigos-leitores! Depois de muito, retorno a meu querido blog pra postar uma poesia que iniciei já há um tempo, mas que a conclui hoje. A poesia é uma grande brincadeira. Quis transmitir um pouco disso nesse poema, que, pra mim, foi um
intenso brincar. Falar do próprio Português é muito bom. Dedico ao grande David. Mais que um professor... Um amigo, um exemplo!
Espero, sinceramente, que gostem.


Linguagem (trans)figura!


Escrevi a linguagem.
Conheci a figura.
Dancei com a miragem
Num jardim de bravura.

Num mundo de eclipses...
Desapareço no zeugma.
Me escondo em Elipes
Espaços feitos de zebra.

Mas nesse breve escuro,
Um caos aconteceu.
No meio do silêncio ouviu-se um urro.
O que foi isso, pelo amor de Deus?

O sacro sarcamo...
Com a palavra Verossímia,
Carregado de Pleonasmo,
Atacou "sem querer" a pobre Metonímia.

E o hiperbato, só se achando.
Começou tudo de trás pra frente.
Ao cair, ficou aos prantos.
Esse tombo nunca mais o deixou rente.

A silepse são uma multidão.
Cabe número gênero e pessoa.
Adequa-se a cada Confusão.
Mas queria todo mundo, tudo junto, numa boa.

Coitado do anacoluto.
Ninguém o entendeu.
Chorava pelo luto.
Será que a catacrese faleceu?

O clima, então, ficou pesado.
A hipérbole agigantou-se.
O eufemismo foi chamado.
De amenizar a situação tratou-se.

Mas confundiram a Anatomásia
Com a doida anatomia.
Fizeram isso sem maldade.
Foi tudo só por ironia.

A confusão estava armada.
Mas a Prosopopéia não tava nem aí.
Conversava com uma cadeira (doce e mimada).
Que [sem perder tempo,] logo a convidou para sair.

A metáfora, então, quis resolver tudo.
Agiu sem comparação.
Falou do grande discurso do mudo.
Chamou logo a atenção.

A antítese Quando viu
Não quis ficar por baixo.
Disse que aquela era sua função
Soltou logo um esculacho.

Eu estava no cantinho.
E pude ver quando tudo terminou.
Estava ali, bem escondidinho.
Quando a luz, ao recinto, voltou

Foi então que me viram.
E acreditar não conseguiram
Trataram logo de se comportar.
Mas não mais aguentaram e começaram a gargalhar.

Descobri nesses poucos versos.
Que com a Linguagem escrevo a figura.
Por ela , o mar do Português, atravesso
Essa foi só mais uma aventura.



Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Tempo



Olá amigos-leitores! E aí, tudo bem com vocês? Desculpem a demora em postar, mas é que ando muito sem tempo. (Fim de período na UFAL, muita coisa pra fazer ao mesmo tempo). E é justamente por isso que resolvi escrever, rapidinho, sobre o tempo (esse algo mágico que me fascina).
Espero que gostem desses versos simples. ^^
Leia mdevagar, sem pressa, afinal, nos tempos todo o tempo do mundo, né mesmo?



Tempo

O tempo chove!
Corre e respinga lento.
Por tudo ele se move.
Leva e traz consigo o vento.
[Segue saindo escorrendo]

O tempo é todo travessura,
Quando se vê, já se foi...
Voa e carrega a candura.
Não espera, não produz o depois.

Ele é inteiro movimento.
É alento, buraco e falha.
Passeia pelo mundo montado em sentimentos.
É a mais poderosa muralha.

Se anda, reclamo da rotina.
Se não anda, me deixa irritado.
Se emana, me invade a retina.
Se desanda me faz desesperado.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

domingo, 20 de novembro de 2011

Negro

Imagem retirada de: http://doolharnegro.blogspot.com/ (vale a pena conferir e seguir).

Olá amigos-leitores! Como estão? Bem, hoje é um dia especial da nossa história torta, que parece que foi feita ao avesso. W. Benjamin diz no seu brilhante livro "Magia e técnica, arte e política" que embaixo de toda a cultura há a barbárie. Acho que, para muito da nossa história e cultura essa frase faz todo o sentido, mas é no que se refere aos negros que ela ganha ainda mais sentido, infelizmente. A história do dia da Consciência Negra é a prova cabal do que fala Benjamin. Apesar da tristeza dessa constatação, me orgulho em dizer que sou da terra onde esses valentes homens resistiram e fizeram, por meio de suas vidas, valer o grito de liberdade que vivia em seus corações e hoje habita o coração daqueles que buscam a igualdade de direitos sem a homogenização hipócrita e o controle por parte dessas máquinas sanguessugas que querem manter tudo nessa mesma lógica.
Em relação ao poema, eu dedico a todos que se interessam pela causa negra, mas, sobretudo, ao meu amigo Raul. Trata-se de um pedido de desculpas por inúmeras mancadas que dei com ele em relação a essa questão. Quero apenas dizer que com ele aprendo muito, e me interesso muito pela discussão. Obrigado Raul, pelas explicações, pela paciência e pelos estímulos aversivos que estão me fazendo extinguir, aos poucos, os meus comportamentos errôneos em relação a causa negra.
Espero que gostem! E por obséquio, reflitam!
Obrigado.


Negro

Sou negro, sou louco,
Sou poeta intelectual.
Da vida não quero pouco.
Na diferença me faço igual.

Minha história é sufoco.
A covardia era banal.
Não brigo na base do soco.
A minha luta agora é cerebral.

Me liberto pelo verso...
O negro que escrevi.
Pra escapar me vou imerso.
Desses grilhões escapuli!

Algodão, açúcar, café....
Um buraco feito de ouro.
Em Iemanjá conservo a minha fé.
Minha cor, minha cultura, meu tesouro.

Zumbi, quilombo, união...
Lugar de raíz e capoeira.
Negro, morte, nação...
Graças a ele... essa terra nunca cairá na poeira!


P. S. [Somos nós a nossa própria bandeira. São os negros a nossa verdadeira nação. Foram eles que sustentaram e continuam a sustenta esse país. E já que no dia da Consciência Negra, no Twitter e em outros lugares, se fale de tudo, menos do negro, menos da importância desse dia. Eu grito: Viva Zumbi!!]


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CRUZADINHA




Imagem produzida por mim mesmo durante uma das aulas de ética, quando estávamos discutindo o texto nove. Tudo que está nela tem haver com o que estava sendo discutido e sentido.


Olá amigos-leitores. Hoje venho lhes oferecer uma perspectiva nova. Dou-lhes o concreto, que vai além de material para construção. Andei descobrindo e construindo muitas coisas nesse últimos dias. Essa é uma delas, a minha primeira poesia concreta. O importante nessa proposta não é o que eu tenho a lhes dizer, mas o que vocês próprios me e se dizem a partir disso. Criem! Criem suas próprias poesias a partir desses grande blocos construtores, e se puderem me mandem como comentário. Bem-vindos ao mundo das possibilidades! E nunca esqueçam: a poesia é outra possibilidade pro real. Outra forma de ver o mundo, transmitida por máquinas de (re)significações multipolares, as palavras.

Ofereço a todos os meus amigos, a minha companheira, Roberta, bem como a todos que fazem parte do grupo de Estudo Deleuze-Guatarri.

Espero que gostem do poema em coletivo, e da imagem.


[OBS - Caso fique difícil de visualizar, é só clicar na poesia que ela aumentará.]








Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Tua

Imagem de autoria de Miguel Westerberg, retirada de: http://globalarte.wordpress.com/2009/09/30/pastel-a-oleo-sobre-tela-2001/


Olá amigos-leitores! Como estão? Desculpem a demora em postar. Tentei colocar a postagem de um outro poema que não esse, mas, por algumas razões, não deu certo. Em seu lugar, resolvi postar essa poesia pequenina. Não lembro quando a escrevi, só sei que com esta quero conotar um profundo e grande amor, que de tão grande não cabe mais em mim e transborda pelo meu corpo em direção ao dela. Dedico a você, meu amor, minha companheira. =D (L)
Espero que gostem! ^^



Tua

E de todos os modos de ver o mundo,
O que eu mais gosto é pelos seus olhos.
De todas as palavras que conheço,
A que mais amo é a tua.
De todos os perfumes que já senti,
O mais gostoso é quando você está nua.



Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Terças na copa




Olá amigos-leitores! Hoje posto uma poesia sobre um dos momentos mais legais das minhas semanas na UFAL, as terças-feiras, ou melhor, os almoços desta. Dedico a todos os meus amigos que dividem e constroem esses momentos comigo, em especial a Carlinda, que me intimou a escrevê-lo. E apesar de hoje ser quarta, lhes ofereço um passeio pelas terças, que se guardam, para sempre, em minha memória.
Obrigado meus amigos. É pra vocês cada um desses versos simples.
Espero que gostem!



Terças na copa


E tudo aconteceu de repente...

Assim como são as melhores coisas.

São todas diferente:

Pessoa, homem, mulher e moça!


É o mais esperado dos dias.

Todos se reunem num só momento.

Cria-se a luz, se faz alegria.

Brata-se um sincero acolhimento.


E nessas horas, se faz de tudo!

Se Mata e revive a saudade.

Fala-se de tanto, de meio mundo [até do mudo]...

Entre nós não há meias-verdades.


O almoço é saboroso.

No prato, tudo se reparti.

O resultado é pra lá de vistoso.

Adoramos o almoço da mãe da Taty!


Nesses rápidos encontros,

Se passa o tempo na fofoca.

Arrasa-se com o monstro.

Só tá faltando aparecer, na história, uma paçoca.


É na terça que se encontra os amigos,

Nuns poucos minutos na copa.

Ajudam, desvelam, produzem meu abrigo.

Me doam uma felicidade que ensopa.


São momentos em que se ri.

São instantes sem pressão de ser.

É um lugar que me faz sorrir.

De vocês nunca vou esquecer.


Tão aqui os versos que prometi.

Não precisam agradecer.

Me desculpem, tenho que partir,

Com um sincero tchau, ou um até mais ver.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

sábado, 8 de outubro de 2011

O Problema


Olá amigos-leitores. Como estão? Bem, hoje não quero falar muito. Dia estranho. Excesso e muitas faltas. Só quero dizer que hoje eu vi o abismo que construí. É tão fundo. Como pude? Não sei dizer, mas fiz. Tenho problemas. Mas também tenho alguns grandes problemas (como todos). Hoje só me deparei com um deles. E fui eu quem o criou...
Obrigado, minha amiga e companheira, como sempre você tá certa e eu errado.
Espero que gostem de algumas rimas tristes.


O Problema


O problema é meu...
O problema sou eu!
O convite é a parte mais importante do almoço.
O não-convite machuca, seu moço.

Não sou o centro.
Não sou o canto.
Perdi meu cetro.
Acabou o encanto...

Achava que não era tão mal...
Enganei-me, sou péssimo.
O afastado, o anormal...
O último a ser lembrado, talvez o centéssimo?

Fui destruído. Estou aos cacos [de novo].
Agora é ter paciência, achar a minha cola,
e montar cada pedacinho,
Me montar de outro jeito, com carinho.



P.S. apesar deu ser uma grande mentira... vi duas borboletas hoje.

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Poema Alagoano





Olá amigos-leitores. Hoje é 16 de setembro, dia da Emancipação Política de Alagoas. Foi, na verdade, como uma medida de represália para a malograda tentativa de Revolta Pernambucana, ou Revolta dos Padres - inflamada pelos ideais franceses proclamados pelos revoltosos, que procuravam, sobretudo, mudanças politicas -, que D. João VI repartiu o território da então província de Pernambuco, e elevou à qualidade de província a antiga comarca de Alagoas. Sei que a forma como nos emancipamos não foi a mais bela, mas isso é fácil de se falar hoje. Sugiro refletirmos sobre esse período mais afundo e tomá-lo como parâmetro para nossas ações futuras e melhorarmos a triste condição que nos encontramos hoje.

Mas independente disso, gostaria de dizer que Amo meu Estado! As pessoas me perguntam, as vezes, o porquê do nome do meu blog é Poesias, Paraíso e um tal de Boris. Bem, paraíso, pra mim, é o lugar onde eu moro, onde eu nasci e fui criado, é uma terra de águas, a minha bela Alagoas. Esse poema eu fiz no dia 28 de janeiro de 2011, logo após assistir um documentário que falava do período holandês no nordeste, sobretudo, em Pernambuco. (O que os documentaristas esqueceram é que Alagoas também tem marcas profundas desse período, que o diga Penedo e o forte Maurício de Nassau, que nem foram sequer citados). No fim deste, passou uma obra de João Cabral de Melo Neto, chamada Poemas Pernambucanos (que por sinal nunca a li). Foi Aí que eu resolvi criar um poema sobre minha terra e o fiz a partir do nome de algumas cidades e características do meu amado Estado.

Esperei todo esse tempo para postar esse poema hoje. E é com o lema do meu Estado que me despeço: Ad Bonum et Prosperitatem [Pelo Bem e pela Prosperidade].


Poema Alagoano


Quero lhes falar de um lugar encantado,

Que tem um povo alegre, pra lá de bem-humorado.

Nessa terra existem Belos Montes, Matas Grandes,

Bem mais que Dois Riachos, e o Deserto mais Feliz que já foi noticiado [encontrado].


Em sua história ocorreram diversas Batalhas,

Com direito a Poços e Trincheiras -

Cobertos pelas folhas daquela velha Palmeira, [trançadas por Índios] -

Onde lutaram o Major e o Marechal pela honra de nossa bandeira.


Descobri que nessa terra a Água é Branca. O Ouro é Branco,

Mas a Chã é Preta, que Maravilha!

Aqui a Igreja é Nova, a Capela é Branquinha.

Além disso, o Campo Alegra, e tem Campo que é bem Grande.

Na verdade, tem campo de todo jeito, como diz o seu prefeito.


Os Portos são de Pedra, mas Calvos e ficam Realmente perto do Colégio,

Pois lá o Rio é largo, e tem um bocado de Olhos d'Águas, que formam

Lagoas onde há Canoas. Sem falar no Mar, que aqui é pintado de Vermelho.


Ouvi um mói de estórias fantásticas sobre Piranhas, Carneiros, Jacarés e Homens.

E até de um Limoeiro que dava Cajú, e na terra do Junco, ficava.

Pertinho da Boca da Mata - que atraia todos aqueles Marinbondos

Por conta da doçura que aquele Pão emanava.


Esse local guarda um mundo de tesouros, 102 pra ser exato.

Quase 3 milhões de possibilidades para um mesmo ato.

E da cana-de-açúcar veio o doce, que compõe o viver daquelas pessoas.

Essa terra surgiu das mais incríveis águas, e no fundo eu sei

Que Há Lagoas [Alagoas].


Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)


[Alagoas das águas doces, quentes e mareadas, que não tem sal nesse mundo que consiga deixá-las salgadas.]

domingo, 11 de setembro de 2011

Memórias Futuras

Imagem retirada de: http://www.saindodamatrix.com.br/

Olá amigos-leitores! Boa noite! Como estão? Bem, esse poema eu fiz um parte há um tempão, mas o deixei incompleto. Raramente faço isso. Só lembro que parei de escrevê-lo, mas não lembro o porquê. Então, agora há pouco, enquanto procurava uma apostila para revisar o conteúdo para a aula de amanhã, terminei por encontrar a folha onde escrevi o seu rascunho. Quando o reli, seu final veio como se já o tivesse escrito antes. Fala dum dos tantos devaneio que tive, e continuo a ter, sobre o meu futuro.
Espero, de verdade mesmo, que gostem! Mas peço, por obséquio, que o leiam devagar, e que enquanto isso, escutem a música que não saiu dos meus ouvidos enquanto escrevia. Todas as versões dessa música que existem - e são muitas- são maravilhosas, escolhi duas muito boas:
- Ira e Samuel Rosa

- Nenhum de Nós (AcústIco)

Agora, peço licença, pois tenho que voltar a estudar. ^^




Memórias Futuras


Eu vi um século inteiro,
Passar na minha frente num segundo.
Eu vi que era o derradeiro...
Vi o "por último" deixar o mundo.

E a história que corre
Em minhas veias, agora,
Carrega um tempo que se escorre,
Levando a mim mesmo sem demora.
[Levando as minhas lembranças embora....]

Descobri que, no final,
Absolutamente tudo era poesia.
É uma experiência surreal,
A qual me apego todos os dias.

Eu escrevo para viver
Vidas novas que nunca vivi.
É assim que engano a morte.
Diga a ela, tempo, que eu escapuli!



Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Independência? Isso morde???


Olá amigos-leitores. Que dia bonito, hein?! 7 de setembro, o dia de nossa pátria soberana. Dia em que ganhamos nossa independência, certo? Bem, acho que não é bem assim. Infelizmente, desde pequenos, nos enchem com mentiras sobre a nossa própria história. Fazem de ladrões e interesseiros, nossos mais admirados heróis; e daqueles que deram e continuam dando, suas vidas por esta nação, apenas a triste solidão, poeira do esquecimento. Parece que ser brasileiro só é bom quando é época de copa, e olhe lá. Hoje fiquei muito triste ao entrar no twitter e ver os tópicos mais comentados, sobre o 7 de setembro praticamente só tinha besteiras sobre o feriado em si, por exemplo: agradecimentos por não haver aula ou trabalho e outras coisas. Esse é, pra mim, o reflexo de como a história, que tanto amo, tem sido passada e não-valorizada por nós brasileiros. E a todos que acham que a data de hoje serve só para desfiles sem sentido, ou em razão de um nobre história, escrevo este poema. E com toda a sinceridade, lhes digo que somente cresceremos enquanto nação quando a nossa educação e nosso povo for, enfim, levado a sério.
Viva 7 de setembro! Viva professores (sobretudo os de história)! Viva ao povo brasileiro!
Dessa vez espero que vocês mais que gostem, que reflitam e vão atrás do seu passado, pois ele lhe implica a todo o memento.



Independência? Isso morde???

Insistem em nos fazer...
Acreditar em contos de fadas.
Escolhem fatos ao seu bel prazer.
Mas acho que as coisas não foram bem assim, meu camarada.

Acredite, o "Grito do Ipiranga"
Tá mais para um cochicho.
Incerteza, inseguranças
O tal do príncipe não tava nem montado num bicho.

Sou muito brasileiro,
Pra admitir essa farça!
Há 189 anos enganam o povo inteiro,
Com essa estória sem graça.

A nossa história
Não está nesses livros...
Está a cada esquina,
Com o povo brasileiro, guardião da nossa glória.

Independência?
Acho que me falaram disso um vez.
Mas nunca achei que fosse verdade.
Só pode ser ficção, uma insensatez.

Viva 7 de setembro, o novo 1º de abril!
Independência sem educação, onde já se viu?
10% do PIB já, é do que o país precisa!
Não acredite no que falam esses cara-lisas!

E o "Independência ou morte!"
Tá mais pra: Independência, isso morde?
Sem ordem o progresso anda pra trás?
Que nada, pense direitinho, meu rapaz.

P.S. E eles ainda insistem em nos contar histórias mentirosas.
Mas somos mesmo é um país de falsos heróis e de sofrimentos verdadeiros!



Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Escolho Lutar!



Imagens: manifestações no centro de Palmeira dos Índios e na frente da Reitoria da UFAL em Maceió. A última imagem (da esquerda para a direita) Prochazka, Roberta (minha linda) e eu na última manifestação em Palmeira.


Olá amigos-leitores! Fui acordado agora a pouco com um telefonema do prof. Saulo, me informando, entre outras coisas, que fora deflagrada GREVE pela UFAL, na reunião o corrida hoje. Já faz alguns dias que escrevi o poema abaixo. Acho que desde a última manifestação da UFAL - unidade acadêmica de Palmeira dos índios, no centro desta cidade. Escrevi esse poema (e nem o assinei) para responder o questionamento, que havia em um cartaz produzido pela galerinha massa do PET NESAL: Greve! o que tenho a ver com isso??? Acredito que aquele cartaz, contendo esse poema, foi lido por poucas pessoas, por isso, decidi postá-lo hoje, para incentivar todos os alunos da UFAL e de todas as universidades em greve espalhadas pelo país a fora, a entrar nessa luta pela educação, pois esta é uma luta que é de todos!
Espero que gostem e que lutem, aliais, lutemos todos juntos!



Escolho Lutar!


Não consigo vislumbrar...
Horizonte muito bom.
Com a situação do jeito que está,
Deixar para lá não é de bom tom.

Meu papel, eu vou cumprir!
Porém antes preciso me informar.
Da tal da greve não vou fugir.
Professores e técnicos eu vou apoiar!

Só lutando é que posso transformar
Essa realidade preocupante.
Por 10% do PIB já, precisamos batalhar.
Esse país precisa dar apoio ao estudante.

Enquanto se entender
Educação como despesa,
Miséria, ao seu redor, vai se ver.
É a educação a chave para a riqueza.

A nossa arma é a manifestação!
Para resolvermos esse problema...
Não fique preso a esse dilema.
Precisamos lutar! Tome logo uma posição!


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima. (L)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Nascimento de uma Reticência

Imagem tirada de: http://blogortografando.blogspot.com/2010/04/regras-basicas-de-pontuacao.html/



Olá amigos-leitores. Como estão? Esta semana revisitei o meu próprio blog, na companhia de uma amiga minha. Foi bacana. Mas isso só me serviu para, além de dar saudade e satisfação, perceber que já estava na hora de postar algo novo. Foi então que este poema me veio hoje de manhã cedinho. Tá bem quentinho! Dedico a todos que gostam de história simples.

Espero que gostem!







O nascimento de uma reticência




Um certo dia tropecei num travessão.
Foi então que uma pequena vírgula

Veio a mim para tirar satisfação.

Disse para eu ter mais cuidado!

Ameaçou chamar até os seus parênteses

Quando disse que tudo não passava

De um triste acidente.

Ela não não quis mais me ouvir.

Parecia ensandecida.

Foi então que foi chegando o seu marido, o ponto e vírgula.

Ele era mais calmo, mas não gostou muito do que viu.

E um cheiro de interrogação, pelo ar, logo subiu.

O que ele iria fazer?

Isso era o que todos queriam saber.

Foi aí que duas senhorinhas, as aspas, apareceram do nada.

Foi uma falta de educação...

Nem sequer foram citadas.

Junto a elas, chegou também o dois pontos.

Cara engraçado, só vive fazendo enumeração.

Começaram a deliberar sobre o estado do moribundo.

E chegaram a conclusão de que EU era um vândalo.

Não passava de um [safado] vagabundo.

Resolveram, então, ligar para os guardas colchetes.

Estes vieram com seu bastão de exclamação.

Queriam me prender sem nem me dar explicação.

Eu disse: Calma todos! Tenham paciência!

Será que vocês não vêem que o velho travessão

Só virou uma reticência?

Foi então que um senhor muito intrigante,

Que chegou sem ninguém notar, disse:

Voltem todos aos seus afazeres!

Já chega de desprazeres.


O rapaz está certo, afinal.

O Seu nome? Ponto final.



E foi assim que a reticência nasceu.







Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Por Trás do Humor

Autoria da imagem: NurseJoy.

Olá amigo-leitores! Como estão? Bem, faz uns dias que escrevi esse poema. Estava com vontade de escrever sobre coisas diferentes. Rir, sem dúvida, é algo que eu gosto bastante. É uma defesa, um ataque, um modo de estar no mundo. Ao conversar com Roberta, outro dia, percebi que a diferença entre a tragédia e a minha tão estimada comédia, é apenas o ponto de vista. O lado que você se posiciona ou posicionou. As relações de troca das subjetividades risonhas, formas de estar sendo num mundo veloz, é isso que esse poema significa pra mim.
Espero, sinceramente, que gostem!



Por Trás do Humor


O drama é o pai do humor.
Sentimentos estranhos são agora o fiador.
Minha casa imaginária está alugada.
Tive que hipotecar meus pensamentos.

A piada mais simples...
A galhada mais alta...
Por onde anda o nariz da esfinge?
Minha dúvida não é mais imediata.

No prego, deixei meu sorriso.
Na mão, deixei a charada.
Vendo, também, terrenos no paraíso...
Juro a Deus, têm visão privilegiada.

Com uma risada, ganho o mundo.
Com a graça, me dou [por inteiro] de graça.
Contentamento no nada? Profundo!
Tiro sarro da minha própria desgraça.

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima. (L)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Lembranças e Café




Olá amigos-leitores! Como estão? Bem, faz um tempinho que não posto. Na realidade escrevi muitos poemas nesses últimos dias, mas não estou muito certo se os devo postar. São bem diferentes. Mas bem, esse poema fiz num domingo de manhã, tentando escrever ou estudar outra coisa. Espero que gostem!!

Lembranças e café


Eu me faço no verso.
Esse é meu mundo.
Tudo começo pelo inverso...
Todo detalhe [pra mim] é profundo!

Abundante correnteza.
Paz solitária do amanhecer....
Tentativas de gentileza.
Pego-me perdido num breve espaço de ser


Identidade Rebuscada?
Garrancho aprumado.
Mas, na verdade, o que você quer?
Só algumas lembranças e um pouco de café.



Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima(L)


P.S. A forma é essa mesma! ^^

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vidas Invisíveis



Olá amigos-leitores, esse poema é dedicado em especial a João, mas não só ele, dedico-o também a todos os outros moradores de rua. Faz tempo que eu e minha esposa discutimos muito essa temática tão delicada e preocupante. E recentemente a ajudei a concluir uma pesquisa sobre esse tema. Eu vejo os invisíveis. Interesso-me por eles. Afinal eu e todos nós somos os culpados por grande parte da condição de miserabilidade em que eles se encontram, bem como de seu sofrimento ético-político e psíquico. A psicologia pode ir muito mais além dos consultórios, e eu quero levá-la mais além, quero levá-la a eles.
Espero que gostem do poema.



Vidas Invisíveis


As ruas são muitas...
Guardam toda a amargura do mundo.
Mostram toda a violência gratuita.
Muitos só são vistos como imundos.

Ignorado, maltratado, humilhado...
O homem do saco, completamente invisível.
É esquecido até pelo Estado.
Sua presença é completamente desprezível [Completamente Descartável].

A rua da passagem...
É a mesma que dá abrigo.
Na sociedade da embalagem,
Não há lugar para mendigo.

Loucura é depois da carbonização de um homem [ou o que restou dele]
Só se pensar em mercadorias...
Nessa hora, todas as máscaras somem
E aparece só realidades frias.

Minha matemática não bate...
Quanto mais mendigos precisam que se mate,
Pra que você seja sensibilizado?
Do sofrimento deles, somo todos os culpados.

32 não é o bastante?
Não se preocupe.
Mais e mais estão chegando...
Agora as mortes são constantes.

A marquise é sua mãe.
O meio-fio, o padrinho.
Se matam por algumas migalhas de pães...
Quando são vistos, o são só como coitadinhos.

Seus gritos, quase mudos,
São ouvido por poucos.
O papelão é seu escudo.
Depois de tanto sofrer, se vêem ocos.

Nem o pão que o diabo amassou
Para eles é dado...
Se a um comerciante, perturbou,
Pro além, ainda hoje, é despachado.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

2 Anos nas Nuvens! =D






Olá amigos-leitores! Que posso eu, dizer nesse momento? Acho que apenas uma coisa: Sou verdadeiramente feliz! Caramba, isso é bom de mais. E como vocês já sabem, a razão disso é uma coisinha bem pequenininha, a minha princesa-flor, Roberta. No último dia 10 desse mês, completamos 2 anos juntos. Dois anos do nosso primeiro beijo, que, pra mim, foi o meu casamento. O fato é que desde então, não sei mais o que é tristeza. Nunca fui tão amado e nem amei tanto algo como a amo. Quero dizer, com minhas singelas e rudes palavras, que, pra sempre serei teu, amor meu! E que o meu sentimento por ti só faz crescer, a cada dia. Eque por essa razão eu sei que é muito mais que somente amor! É algo mais grandioso, mais fantástico, mais maravilhoso! Muito mais que te amo, minha linda! Parabéns pra nós! Esse foram só os primeiros 2 anos do resto de nossas vidas, e da eternidade também! ^^
Ah! tou postando agora, com uma semana de atraso, porque foi quando eu tive um tempinho! [férias apertadas =D].
Espero que gostem!




Toda vez que te vejo,
Ainda me pego nervoso...
Coração se apreça com teu beijo.
Amo teu abraço gostoso.

Minha vida tomou outro rumo.
Só ao teu lado me sinto completo.
Você me pôs no prumo...
É quando estou com você, meu momento predileto.

Faz dois anos que sou muito feliz!
Com teu carinho, tenho um alento.
Sou teu eterno aprendiz! [Mais linda que uma flor de lis]
Tenho muito orgulho do teu talento.

Minha vida é repleta de um só sonho...
A cada dia mais surpreendente.
É uma graça o seu jeito risonho.
Fico feliz quando te deixo contente.

Você pra mim é perfeita! [E sempre será]
Não há adjetivos que a descreva.
De te amar a minha vida é feita!
E essa linda história, não há,
[Além de nós] Quem a escreva!

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Psicologia no Verso




Olá amigos-leitores, como estão? Bem, esse poema foi feito ontem a noite, antes de dormir. Como sempre, os versos invadiram minha mente. Levantei no meio da noite para escrevê-los. Acredito que vieram por conta de uma conversa que tive com Ataídes, onde ele me disse que, ao contrario de mim - que me pauto na visão mais social, o discurso dele tenta ser o mais eclético possível dentro das muitas abordagens da psicologia. Foi pensando por muito tempo nessas e noutras frases que marcaram o fim da tarde de ontem, que escrevi esses versinhos. Espero que pelo menos a 4 abordagens principais se sintam contempladas, algumas mais, outras menos. Mas isso faz parte. Se fosse escrever todas por igual, esse poema não teria mais fim. ^^ Dedico-o a todos os meus amigos estudantes de psicologia e futuros colegas de profissão, mas em especial a meu brother Ataídes, a Isvânia, a Prochazka, Raul (primeiro a ouvir e a gostar) e a mais linda, inteligente e incrível psicóloga de todos os tempos - que por um acaso é minha maravilhosa esposa - Roberta.
Espero sinceramente que gostem! Esse eu, sinceramente, me afeiçoei muito.


A Psicologia no Verso


Eu sou o aqui... Sou o agora!
Sou todo um repertório de comportamento.
Reclamo o passado e vou me embora,
Formando todo o desenvolvimento.

Há muito que só faço sonhar...
Com duas luas brilhando a contento.
São as estrelas perdidas no mar,
Girando na ponta de um catavento.

[Espero que Freud consiga explicar...
Esse sonho perdido no vento.]

Perdido entre a solução, também estou.
Encontro-me na Identidade.
Múltiplas personalidades também estudou,
Mas prefiro as subjetividades.

Depois de tropeçar no devir...
Caiu num mundo de possibilidades.
Chega nos cantos somente para partir.
[Entenda!] Sempre existe outro modo de explicar a realidade.

Tenha calma! Não se assuste!
Não tenha medo e nem se ajuste!
A psicologia é assim...
É só um mundo novo que nunca terá fim!

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A política e as Calçadas.



Olá amigos-leitores! Como estão? Esse poema pequenininho nasceu de uma reflexão de cunho antropológico que fiz a cerca de como se procede o fazer político no Brasil. Gostaria de dedicá-lo a Roberta (minha esposa, com quem discuto bastante a respeito do tema), ao Raul (grande amigo que gostou da ideia) e aos amigos do grupo de estudo de Psicologia Política.
Fazer política, pra mim, e estar em um estado atuante dentro de si e do mundo, visando sempre todas as possibilidades. Fico muito feliz de entender a poesia como um instrumento pelo qual é possível se fazer a politização do coletivo, por meio da re-significação de símbolos, que constituem a nós e a nossas relações sociais, tal como Cristlieb.
Espero que gostem!



A política e as calçadas.


A política brasileira
É tal qual nossas calçadas.
São inacessíveis a quase todos.
Irregulares em vários níveis,
Incompletas e atrasadas.
Mas não se iluda.
Ela é dita [racialmente] democrática.
Mas é feita por criaturas...
Anaeróbicas e monocromáticas.

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

UNIVERSOS PARALELOS


Essas imagens compõem a obra do fantástico M.C. Echer. Vale a pena pesquisar, é fantástica!


Olá amigos-leitores! Como estão? Esse poema é o resultados de uma dolorosa e incomoda reflexão a cerca de mim mesmo (meus defeitos e pendências, sobretudo) e de algumas concepções sobre o mundo e o tudo, que misturei no meio da confusão versificada de minha mente. Uma das piores coisas que existem (acredito eu) é você ouvir verdades dolorosas sobre você mesmo, mas pior ainda é quando essas verdades saem da boca daquela pessoa que você mais ama e mais convive.
Senti-me tão frustrado que em minha mente só surgiu uma imagem: um cachorro preto, grande forte, que por mais força que possua, não consegue se livrar das correntes presas a um poste. Frustração essa é a palavra. Como explicar? Aquilo aconteceu mesmo??

Peço somente que ao lerem esse poema, o façam devagar, e se possível, escutem a música "Danger keep away" do Slipknot - (após o primeiro minuto comecem a ler). Vocês podem acessá-la por meio do link: http://www.youtube.com/watch?v=80P3wRY5h6g

Caso queira baixá-la, o podem fazer por meio desse link:http://www.4shared.com/get/AYZJk_gV/Slipknot_-_Danger_-_Keep_Away.html


Bem, espero realmente que gostem.


UNIVERSOS PARALELOS


A cada dia aprendo
Que se as coisas não
se explicarem por padrões,
É por que se explicarão
pelas filhas do acaso, probablidades.

Jogamos pro incerto, a nossa responsabilidade.
E com isso explicamos o mundo.
Acaso e destino não caberão nunca na mesma frase, não é?
A explicação é necessária para que?
[opa, isso requer explicação?]

E se for a própria realidade?
Sem explicação alguma.
Simplesmente todos os fatos acontecem (e não).
Tudo ao mesmo tempo.

Sem necessidade de padrão.
Sem necessidade de invento.
Sem nunca ir a um extremo.
Sem nunca chegar ao meio termo.

O tempo não é aquilo que
Conhecemos nos cronômetros,
Nem muito menos a nossa debilidade orgânica gradativa.
[o gradativo já denota tempo, mas, entenda...!]
Esse tempo Não existe.

Há apenas as realidades.
Estas nos cortam o tempo todo.
[Tempo de novo? Mas, dessa vez isso é só linguagem, certo?]
O comportamento é um falácia.
As explicações não existem.

Você acha que as luzes são fantásticas?
Por que não serem apenas sombras de uma outra cor?
[Como é difícil falar em vida e não falar de tempo.]
[A própria línguas é escrita em momentos, que frequentemente se repetem.]
[Circunscrita a eventos que sempre me intertem.]

Por mais que eu minta para os outros,
Só eu sei a verdade sobre mim.
Mas que importa?
As explicações não existem mesmo.
Aquele cachorro preto só existiu em mim.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L).

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Feliz dia dos Namorados, minha Roberta!


Olá amigos-leitores! Como estão? Em primeiro lugar gostaria de agradecê-los pelas ultimas visitas. Fico muito contente em saber que minhas singelas palavras estão sendo vistas por tantas pessoas. Ontem foi dia dos namorados aqui no Brasil. E por mais que eu ache essa uma data pra lá de capitalista, é muito bom ter alguém ao seu lado, não somente em dias assim, mas durante todos os dias do ano. É maravilhoso poder encontrar um alguém que lhe permita ser você mesmo (sem vergonha). Uma pessoa na qual você pode confiar e ser confidente ao mesmo tempo. Uma pessoa que o faça sentir-se o cara mais feliz do mundo, porque você a fez dar um sorrisinho (por conta de uma piada ruim). Alguém que lhe faça querer ser melhor sempre (pra nunca decepcioná-la). Alguém que lhe faça querer sempre estar com ela, por mais tempo que se passe juntos. Há quase 2 anos encontrei alguém que me faz sentir assim todos os dias, alguém que me faz desafiar o mundo e a mim mesmo todos os dias, que me faz querer - pra sempre e sempre - fazê-la a mais feliz. Obrigado minha princesa, por tudo! Obrigado por todos os momentos felizes, por tá comigo nos tristes e também nos embaraçosos. Quero que saibas, minha Roberta, que faria tudo de novo [Mil vezes de novo/ Se fosse preciso/ Você não sabe o quão feliz eu fico/ Ao ver o seu lindo sorriso.]

Espero que gostem! (Em especial a minha pequenininha.)


Feliz dia dos Namorados, minha Roberta!


Ontem, cheguei em casa

com um sorriso bobo,

A alegria estampada em meu rosto,

Insistia e não queria me largar.

Com o teu cheirinho ainda em mim...

Deu vontade de andar por aquele jardim.

A noite estava linda!

O céu tão imponente

A lua brilhava ainda.

Tava tão contente.

A minha alegria é só uma.

Não é nenhuma descoberta.

É uma felicidade contínua.

Dada pela minha Roberta.



Obrigado por tudo, meu amor!


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L).


P.S. Se alguém me perguntasse o que é felicidade, responderia quer é ter alguém que lhe permitisse ser que quem você é, e gostasse do que visse. [Sei que não presto, mas valho a pena].

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Entre o Azul e o Branco

Imagem retirada do Bing:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvk26gF1orCHoutdqbxqNFVEpy4bnJmP8wXngtAnkNxJ0DeYJSPiHi_HcM9Da8B-yaZLnmH6tU7sYfTB1yjUybMGeBxZbPdPPM11hVs1D3nuNiikgsHeLwhTsZ-vPAW9MCvcO6cww5TbCZ/s1600/meteoro..jpg


Olá amigos-leitores! Em primeiro lugar, obrigado pelas visitas. ^^ Quanto ao poema, eu o fiz já tem uns meses. Acredito que tenha sido no início desse ano. Não lembro muito bem. Na verdade já tinha esquecido que o tinha escrito. Mas ontem, quando procurava avidamente por uns textos antigos da faculdade para relê-los, ele terminou por cair nos meus pés. Foi na realidade uma grata surpresa, que resolvi compartilhar com vocês. Muito do que tem nele foi inspirado no livro "Vidas Secas", do grande Graciliano, nosso eterno Mestre Graça, para mim, um exemplo, um ídolo, um alagoano de verdade. Dedico a todos os alagoanos que eu amo, meus pais (Ivan e Rute); minha linda esposa,Roberta; meu irmão Zé, e todos os meus amigos! =D
Espero que gostem!!



Entre o Azul e o Branco


Era de um azul cruel,
Quase branco.
Nenhuma nuvem no céu...
Que espanto!

Um zumzumzum açucarado...
Vinha lá de fora.
Feito de pedaços de sentimentos remendados.
Mas, onde mora a saudade?

Pelo que bem me lembro agora...
A saudade está no meio da aquarela.
Por favor, não vá embora!
Não posso viver sem ela.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima. (L)