quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Escolho Lutar!



Imagens: manifestações no centro de Palmeira dos Índios e na frente da Reitoria da UFAL em Maceió. A última imagem (da esquerda para a direita) Prochazka, Roberta (minha linda) e eu na última manifestação em Palmeira.


Olá amigos-leitores! Fui acordado agora a pouco com um telefonema do prof. Saulo, me informando, entre outras coisas, que fora deflagrada GREVE pela UFAL, na reunião o corrida hoje. Já faz alguns dias que escrevi o poema abaixo. Acho que desde a última manifestação da UFAL - unidade acadêmica de Palmeira dos índios, no centro desta cidade. Escrevi esse poema (e nem o assinei) para responder o questionamento, que havia em um cartaz produzido pela galerinha massa do PET NESAL: Greve! o que tenho a ver com isso??? Acredito que aquele cartaz, contendo esse poema, foi lido por poucas pessoas, por isso, decidi postá-lo hoje, para incentivar todos os alunos da UFAL e de todas as universidades em greve espalhadas pelo país a fora, a entrar nessa luta pela educação, pois esta é uma luta que é de todos!
Espero que gostem e que lutem, aliais, lutemos todos juntos!



Escolho Lutar!


Não consigo vislumbrar...
Horizonte muito bom.
Com a situação do jeito que está,
Deixar para lá não é de bom tom.

Meu papel, eu vou cumprir!
Porém antes preciso me informar.
Da tal da greve não vou fugir.
Professores e técnicos eu vou apoiar!

Só lutando é que posso transformar
Essa realidade preocupante.
Por 10% do PIB já, precisamos batalhar.
Esse país precisa dar apoio ao estudante.

Enquanto se entender
Educação como despesa,
Miséria, ao seu redor, vai se ver.
É a educação a chave para a riqueza.

A nossa arma é a manifestação!
Para resolvermos esse problema...
Não fique preso a esse dilema.
Precisamos lutar! Tome logo uma posição!


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima. (L)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Nascimento de uma Reticência

Imagem tirada de: http://blogortografando.blogspot.com/2010/04/regras-basicas-de-pontuacao.html/



Olá amigos-leitores. Como estão? Esta semana revisitei o meu próprio blog, na companhia de uma amiga minha. Foi bacana. Mas isso só me serviu para, além de dar saudade e satisfação, perceber que já estava na hora de postar algo novo. Foi então que este poema me veio hoje de manhã cedinho. Tá bem quentinho! Dedico a todos que gostam de história simples.

Espero que gostem!







O nascimento de uma reticência




Um certo dia tropecei num travessão.
Foi então que uma pequena vírgula

Veio a mim para tirar satisfação.

Disse para eu ter mais cuidado!

Ameaçou chamar até os seus parênteses

Quando disse que tudo não passava

De um triste acidente.

Ela não não quis mais me ouvir.

Parecia ensandecida.

Foi então que foi chegando o seu marido, o ponto e vírgula.

Ele era mais calmo, mas não gostou muito do que viu.

E um cheiro de interrogação, pelo ar, logo subiu.

O que ele iria fazer?

Isso era o que todos queriam saber.

Foi aí que duas senhorinhas, as aspas, apareceram do nada.

Foi uma falta de educação...

Nem sequer foram citadas.

Junto a elas, chegou também o dois pontos.

Cara engraçado, só vive fazendo enumeração.

Começaram a deliberar sobre o estado do moribundo.

E chegaram a conclusão de que EU era um vândalo.

Não passava de um [safado] vagabundo.

Resolveram, então, ligar para os guardas colchetes.

Estes vieram com seu bastão de exclamação.

Queriam me prender sem nem me dar explicação.

Eu disse: Calma todos! Tenham paciência!

Será que vocês não vêem que o velho travessão

Só virou uma reticência?

Foi então que um senhor muito intrigante,

Que chegou sem ninguém notar, disse:

Voltem todos aos seus afazeres!

Já chega de desprazeres.


O rapaz está certo, afinal.

O Seu nome? Ponto final.



E foi assim que a reticência nasceu.







Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Por Trás do Humor

Autoria da imagem: NurseJoy.

Olá amigo-leitores! Como estão? Bem, faz uns dias que escrevi esse poema. Estava com vontade de escrever sobre coisas diferentes. Rir, sem dúvida, é algo que eu gosto bastante. É uma defesa, um ataque, um modo de estar no mundo. Ao conversar com Roberta, outro dia, percebi que a diferença entre a tragédia e a minha tão estimada comédia, é apenas o ponto de vista. O lado que você se posiciona ou posicionou. As relações de troca das subjetividades risonhas, formas de estar sendo num mundo veloz, é isso que esse poema significa pra mim.
Espero, sinceramente, que gostem!



Por Trás do Humor


O drama é o pai do humor.
Sentimentos estranhos são agora o fiador.
Minha casa imaginária está alugada.
Tive que hipotecar meus pensamentos.

A piada mais simples...
A galhada mais alta...
Por onde anda o nariz da esfinge?
Minha dúvida não é mais imediata.

No prego, deixei meu sorriso.
Na mão, deixei a charada.
Vendo, também, terrenos no paraíso...
Juro a Deus, têm visão privilegiada.

Com uma risada, ganho o mundo.
Com a graça, me dou [por inteiro] de graça.
Contentamento no nada? Profundo!
Tiro sarro da minha própria desgraça.

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima. (L)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Lembranças e Café




Olá amigos-leitores! Como estão? Bem, faz um tempinho que não posto. Na realidade escrevi muitos poemas nesses últimos dias, mas não estou muito certo se os devo postar. São bem diferentes. Mas bem, esse poema fiz num domingo de manhã, tentando escrever ou estudar outra coisa. Espero que gostem!!

Lembranças e café


Eu me faço no verso.
Esse é meu mundo.
Tudo começo pelo inverso...
Todo detalhe [pra mim] é profundo!

Abundante correnteza.
Paz solitária do amanhecer....
Tentativas de gentileza.
Pego-me perdido num breve espaço de ser


Identidade Rebuscada?
Garrancho aprumado.
Mas, na verdade, o que você quer?
Só algumas lembranças e um pouco de café.



Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima(L)


P.S. A forma é essa mesma! ^^