segunda-feira, 20 de junho de 2011

UNIVERSOS PARALELOS


Essas imagens compõem a obra do fantástico M.C. Echer. Vale a pena pesquisar, é fantástica!


Olá amigos-leitores! Como estão? Esse poema é o resultados de uma dolorosa e incomoda reflexão a cerca de mim mesmo (meus defeitos e pendências, sobretudo) e de algumas concepções sobre o mundo e o tudo, que misturei no meio da confusão versificada de minha mente. Uma das piores coisas que existem (acredito eu) é você ouvir verdades dolorosas sobre você mesmo, mas pior ainda é quando essas verdades saem da boca daquela pessoa que você mais ama e mais convive.
Senti-me tão frustrado que em minha mente só surgiu uma imagem: um cachorro preto, grande forte, que por mais força que possua, não consegue se livrar das correntes presas a um poste. Frustração essa é a palavra. Como explicar? Aquilo aconteceu mesmo??

Peço somente que ao lerem esse poema, o façam devagar, e se possível, escutem a música "Danger keep away" do Slipknot - (após o primeiro minuto comecem a ler). Vocês podem acessá-la por meio do link: http://www.youtube.com/watch?v=80P3wRY5h6g

Caso queira baixá-la, o podem fazer por meio desse link:http://www.4shared.com/get/AYZJk_gV/Slipknot_-_Danger_-_Keep_Away.html


Bem, espero realmente que gostem.


UNIVERSOS PARALELOS


A cada dia aprendo
Que se as coisas não
se explicarem por padrões,
É por que se explicarão
pelas filhas do acaso, probablidades.

Jogamos pro incerto, a nossa responsabilidade.
E com isso explicamos o mundo.
Acaso e destino não caberão nunca na mesma frase, não é?
A explicação é necessária para que?
[opa, isso requer explicação?]

E se for a própria realidade?
Sem explicação alguma.
Simplesmente todos os fatos acontecem (e não).
Tudo ao mesmo tempo.

Sem necessidade de padrão.
Sem necessidade de invento.
Sem nunca ir a um extremo.
Sem nunca chegar ao meio termo.

O tempo não é aquilo que
Conhecemos nos cronômetros,
Nem muito menos a nossa debilidade orgânica gradativa.
[o gradativo já denota tempo, mas, entenda...!]
Esse tempo Não existe.

Há apenas as realidades.
Estas nos cortam o tempo todo.
[Tempo de novo? Mas, dessa vez isso é só linguagem, certo?]
O comportamento é um falácia.
As explicações não existem.

Você acha que as luzes são fantásticas?
Por que não serem apenas sombras de uma outra cor?
[Como é difícil falar em vida e não falar de tempo.]
[A própria línguas é escrita em momentos, que frequentemente se repetem.]
[Circunscrita a eventos que sempre me intertem.]

Por mais que eu minta para os outros,
Só eu sei a verdade sobre mim.
Mas que importa?
As explicações não existem mesmo.
Aquele cachorro preto só existiu em mim.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L).

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