terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Infalsos de Sábado



Essa imagem diz quase tudo!

Olá amigos-leitores. Faz algum tempo que escrevi esse poema. Nem pensei em postá-lo aqui, pelo menos não até hoje. A história dele é bem simples. Há muito tempo que não saia de manhã, num sábado, pelo centro de Arapiraca-AL. Quase já havia me esquecido do quão movimentado é, sobretudo em época de fim de ano. Mas, mais que aumento do movimento de transeuntes, vi aumentar absurdamente o nº de pedintes pelas ruas. Isso me deixou muito angustiado e curioso pra entender isso. Acho que esse é um dos problemas que penso ser mais urgentes à Psicologia. Mas isso já é outra história. O fato é que a cidade tá crescendo e rápido de mais, e junto a ela, a indigência. Esse é a minha cidade, a minha velo-cidade. Dedico-o em especial a minha amiga, Paulinha, que foi quem me fez sair de casa nesse sábado de manhã.
Espero que gostem, e, acima de tudo, reflitam!


Infalsos de Sábado



Passa...
Passos...
Pessoas.

Muitas delas
Andam infalsos.
muitas delas, atoa.

Tanta gente.
Seus percauços.
Isso Destoa.

Seus motivos,
Alívios,
Ou mesmo Risos.

E pra onde quer que se vá.
Teimo em escutar.
Uma única palavra a chiar.

Anda!
Andar.
Andarilho...

Mente!
Digo,
Mendigo.



P.S. Tentei dar a idéia de passos. Não sei se consegui.

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Céu




Olá amigos-leitores, como estão? Há uns dias eu tive um sonho muito estranho. Mas também muito gostoso. Sonhei, dentre tantas coisas que voava. Hoje, enquanto estudava um pouco de francês, olhei pro céu. Foi então que comecei a escrever algumas frases no Twitter, e quando menos percebi estava fazendo um poema. Resolvi postá-lo aqui, e compartilhar com vocês. Porém, antes de lerem, meus amigos, peço, por obséquio, que escutem essa música: http://www.youtube.com/watch?v=FKysvUPm_wQ
Era a que estava escutando quando compus esses versos. Ela faz aparecer um pouco da atmosfera, no mínimo bonita, que tive. Agradeço desde já a minha maravilhosa pequenininha, Roberta, que me apresentou essa e outras músicas de Françoiz Breut. Muito Bom Mesmo. =D
Espero, sinceramente que gostem! ^^


Céu


Esse majestoso azul está a me chamar
Não para de me atrair
Diz que lá é meu lugar
Mas será que posso, de lá, cair?

O que acontecerá se tentar?
E se lá conseguir subir?
Será que posso me desatrepar?
Não estou eu a me confundir?

Quero voar pra sonhar!!!

E acordado descobrir,
Se é possível realizar.
E mesmo se não, nunca desistir.
Só Sair pra novamente o buscar.

O céu e a torre que me fazem sonhar.
Perdi o controle, não posso mais voltar.

L'incertitude des rêves me fait croire, certainement, dans la réalité de cela.
[A incerteza do sonho me faz acreditar, certamente, na realidade desse.]

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pra Carlinda


Psicoamigos em Recife

Olá Amigos-leitores. Hoje faço uma homenagem a uma pessoa queridíssima não só pra mim, mas pra todos os que eu conheço. A ela estava devendo uns versos desde o dia 15 de novembro do ano passado, seu aniversário. E é em nome de todos os psicoamigos que lhe dedico, minha amiga Carlinda, esses simples versos.
Obrigado pela atenção e pelas palavras e conselhos sempre precisos.
Espero que gostem. Esse foi feito com todo o carinho.


Pra Carlinda


E uns versos me pediram.
Improvisados na hora.
O meu juízo, sacudiram.
Com esse desafio d'agora.

Mas com fé eu lhes digo.
Que dessa peleja num corro.
Vocês são meus amigos.
E a vocês irei em socorro.

Uma pessoa animada e doce,
De jeito inesquecível.
Mãe de todos, é como se fosse.
De alegria inconfundível.

Tem um jeito manso e calmo.
Olhar de gente crescida.
Traz a paz de um salmo.
Com palavras escolhidas

Sua fala me diz muito.
Mensagens de pura verdade.
De pensamento bem astuto;
Buscando só a felicidade.

Obrigado pela atenção.
Preocupa-se mais com outros!
Cultiva minha admiração.
A minha e a doutros.

Dona duma risada cativante,
Que a todos alegra.
Um sorriso incessantante,
Ao seu bom humor se integra.

Mas gosta muito de dormir.
Parece um bicho preguiça!
No sono teima em cair.
E só de manhã se espreguiça.

Com todos é carinhosa.
Em especial com os pequenos...
é sempre muito atenciosa.
Com seus conselhos sempre amenos.

Grande amiga
Nossa companheira.
Sincera e querida.
Sempre Verdadeira.

Desejo-lhe tudo de bom!
Das felicidades, a mais plena.
Que cultive todos os seus dons
Numa vida longa e serena

Este desafio eu aceitei.
E há muito faltava pagar.
Mas da missão nunca esquivei.
E esse poema faltava apresentar.

A beleza está em seu nome.
Aonde anda é bem-vinda!
Sorrir e o seu Codnome.
Esse poema é pra você, grande amiga, Carlinda.



Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Estranho


Capa do álbum chamado "4", de Los Hermanos. (Muito bom, por sinal)

Olá amigos-leitores. Há um mês aconteceu uma tragédia numa cidade chamada Feira Grande, no Agreste de Alagoas. Um caminhão perdeu o controle numa ladeira e se desgovernou. Nesse dia estava acontecendo na cidade uma festa religiosa (em homenagem a nossa senhora do Bom Conselho). Em virtude disso, as rua estavam apinhadas de gente. O caminhão desgovernado desceu a ladeira e bateu em uma série de veículos, atropelando uma grande quantidade de pessoas. Ao bater em um ponto de ônibus, no fim da ladeira, o caminhão explodiu. Várias pessoas morrerem nessa tragédia, dentre elas três parentes de uma amiga minha, Gleyssie. Esse poema fiz para ela. No dia que a mostrei o poema, e pedi licença para postá-lo, a gente teve um longa conversa. Recortei um trecho dela e resolvi postá-la hoje também, como uma homenagem a minha avó, que morreu há 6 anos, mas que ainda vive em mim, que revive em minhas lembranças, que me enchem de saudade.

Peço, somente, que no momento em que vocês estiverem lendo esse texto, vocês escutem essa música: http://www.youtube.com/watch?v=fJrRKL166_c (Dois Barcos - Los Hermanos), pois como falei para Gleyssie: amo essa música é triste, mas bonita e esperançosa.
No fundo é como se dissesse que o Sol vai reaparecer.Como ele sempre faz, pra todo mundo. Além disso, ela casa muito bem com o texto, e lhe dá o clima perfeito.


CONVERSA


Kellysson Bruno diz:
Tem uma pessoa que já se foi, mas que eu nunca esqueci.
No início é revoltante, doloroso... Bem é vc indo um pouquinho.
Mas depois, a dor vai diminuindo, e não adianta mais ir ao cemitério. Lá só tem um corpo inerte. Mas ela não é aquilo.
E vc a faz renascer, cada dia um pouquinho mais com um sorriso. Com uma memória.
A falta vai lhe perseguir o resto da vida. A saudade lhe chama todo o tempo.
Mas foi pra isso que se inventou a memória. ^^
A lembrança se torna sua melhor amiga.
E vc só precisa se lembrar do quanto vc foi sortudo por ter tido, ao menos um pouquinho, essa pessoa consigo, e o quanto ela mudou a sua vida.
Eu escrevo isso pensando na minha vó.Ela se foi tristemente. Mas antes de ir ela fez uma coisa que nunca cou esquecer. Ela me ensinou a amarrar meus sapatos.
Gleyssie diz:
^^
Kellysson Bruno diz:
Isso parece bobo. Mas ela fez isso depois que todos já tinha tantado e desistido de mim.Mas ela persistiu. E isso me marcou profundamente.
Ela alterou todo o curso da história, da minha história, pelo menos, com isso.
Gleyssie diz:
rsrs
^^
obrigada pela força
Kellysson Bruno diz:
No momento que aconteceu todo mundo lhe chegou... Eu preferi não fazê-lo... e ficar nos bastidores. Mas não pense que não me importei contigo. Minha preocupação converti em poema.
Escolhi um outro momento,ainda delicado, eu sei... mas um outro momento.
Tá aqui meu poema, Gleyssie.


POEMA



Estranho


Estranheza e aversão.
Sutileza, sensação.
Meus sentimentos distintos.
Sobrepõem-se à indagação.

A aspereza me toma.
Me carrega consigo.
A solidão que embroma.
Não sei se sair, consigo.

Sei que essa é sua função.
Mas ela a fez tão bem.
Fez de todo o coração.
Mas veio atingir logo a quem?!

Velhos Personagens;
Grandes desconhecido.
Ao menos aquela miragem
Teima em manter o sonho aquecido.

Mas e essa angústia?
Ainda não estou certo de mim mesmo.
Filha da própria lamúria,
joga-me, assim, a esmo.

Feita de flocos de multidão
Impõem-me a triste escuridão.
E isso é tão estranho.
Meu infeliz acanho.


UMA DOR QUE PERSISTE
COMO UMA LÁGRIMA
QUE NUNCA SECA.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)