terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Infalsos de Sábado



Essa imagem diz quase tudo!

Olá amigos-leitores. Faz algum tempo que escrevi esse poema. Nem pensei em postá-lo aqui, pelo menos não até hoje. A história dele é bem simples. Há muito tempo que não saia de manhã, num sábado, pelo centro de Arapiraca-AL. Quase já havia me esquecido do quão movimentado é, sobretudo em época de fim de ano. Mas, mais que aumento do movimento de transeuntes, vi aumentar absurdamente o nº de pedintes pelas ruas. Isso me deixou muito angustiado e curioso pra entender isso. Acho que esse é um dos problemas que penso ser mais urgentes à Psicologia. Mas isso já é outra história. O fato é que a cidade tá crescendo e rápido de mais, e junto a ela, a indigência. Esse é a minha cidade, a minha velo-cidade. Dedico-o em especial a minha amiga, Paulinha, que foi quem me fez sair de casa nesse sábado de manhã.
Espero que gostem, e, acima de tudo, reflitam!


Infalsos de Sábado



Passa...
Passos...
Pessoas.

Muitas delas
Andam infalsos.
muitas delas, atoa.

Tanta gente.
Seus percauços.
Isso Destoa.

Seus motivos,
Alívios,
Ou mesmo Risos.

E pra onde quer que se vá.
Teimo em escutar.
Uma única palavra a chiar.

Anda!
Andar.
Andarilho...

Mente!
Digo,
Mendigo.



P.S. Tentei dar a idéia de passos. Não sei se consegui.

Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

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