domingo, 29 de maio de 2011

Cortantemente Silencioso...


(visitem, há fotos bacanas!)


Olá amigos leitores, faz uns meses que ando vivenciando um mói de experiências únicas. Adoro a possibilidade de viver esse inesperado e exclusivo encontro com o mundo que as vezes nem me rodeia. Esse poema, faz certo tempo que o escrevi. Foi numa das minas expeiências vividas logo cedo da manhã (melhor momento do dia, onde a vida se faz e aparece como ela realmente é, e as verdades não mais mentem, pelo menos não enquanto transitam nesse momentos diferentes).
Estava distraído, como sempre, foi quando eu vi, depois de certo tempo, um homem manco com um cachorro morto em seus braços, seguido por uns 5 ou 6 outos cachorros, todos em um silêncio assustador, irrompendo nas ruas, no meio das ruas, sem se importar com carros, pedestres e nada mais. Esse homem não vacilava em seu olhar, permanecia sempre reto, mirando o além sem sequer piscar. Essa cena realmente me chamou a atenção, então, um impulso incontido me bateu e senti a necessidade de contá-la em versos tão estranhos e até sombrios, tal qual a cena me apareceu.
Espero sinceramente que gostem, do poema e da música!



Cortantemente Silencioso...


Foi logo cedo quando
Aquele homem passou.
A princípio nem o vi.
Mas a estranha cena,
A atenção me chamou!
Um cortejo triste...
Cortantemente silencioso,
Liderado por um
Determinado manco,
Bastante vagaroso...
Cortava as ruas sem preocupação.
Seguido por uma
Exclusiva comissão,
Formada não por pessoas,
Mas por um mói de cão.
Varando o mundo [imperturbáveis]
Se perderam na imensidão
daquele temor profundo
no meio da escuridão
levando nos braços...
Um cachorro morto.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)


P.S. escutem Rockz enquanto leem, de preferência a músuca "alienígenas". Muito boa!

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