segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reforma Agrária do Céu


Título inspirado em uma música de Wado, a qual possui o mesmo nome.


Olá amigos leitores!
Depois de muito tempo, volto a escrever nesse meu cantinho, que adoro por de mais, apesar de, ultimamente, não ter muito tempo sobrando para ele.
Faz tempo que escrevi esse poema, acredito que foi em novembro do ano passado. Só queria dizer que gosto muito de idéias diferentes, pois enquanto uns querem (justamente) um pedacinho de terra, eu quero o meu pedacinho de céu, com direito a estrelas, meteoros, planetas e tudo mais.
Espero, sinceramente, que gostem!



Reforma Agrária do Céu


Há muito tempo que aquele azulão precisa de uma nova forma.
Anda incandecente...
Para as cores do arco-íris, uma norma...
Furta-cores indescentes.
Quem sabe, produzir algudão-doce?
Ou Brisas com cheiro bom de entardecer?
A toda hora boa [essas] deveriam aparecer.
Queria um pedaço de céu pra mim, por menor que fosse.
Semearia tempestade, só pra ver no que daria...
Queria ter um tufão que girasse de trás pra frente...
E um furacão que andasse sempre rente.
Queria saber voar, só pra ver até [a]onde iria.
Quero distribuir sementes de vento ao léu!
Com certeza essa tal reforma, faria.
Será mesmo que existe tempo no céu?
Acho que ele não funciona tão perto desse véu.
Se ofusca pelo brilho das estrelas,
Grandonas, silenciosas, estáticas, Tão belas.


Por: Kellysson Bruno Oliveira Lima (L)

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