terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Outra visão pra um mesmo ato.


Olá senhores!. Após um breve período de férias [preguiça de escrever, ou melhor, preguiça de tudo] voltei. Hoje, li um breve texto que - aparentemente - é voltado para o público intantil, mas que tem uma beleza e uma poesia incomum. Além desses atrativos textuais esse texto me fez olhar o outro lado da história [vocês vão entender]. Por esses motivos queria dividi-lo com vocês. Desde já obrigado e aproveitem.


A Menina e o Sapo

Nina, menina airosa,
formosa como ela só.
Bonito era ver Nina correr.
Ora corria rápido, feito tufão,
ora devagar, parecendo uma brisa.


Nina corria pelo jardim.
Nina caía no gramado.
Nina fazia folia. E ria.
À noite, cansada das
travessuras do dia,
a menina dormia.

Certa vez, enquanto passeava
pelo jardim, Nina viu um sapo.
Sapo também viu Nina.
"Será que, se Nina beijar o
sapo, sapo vira príncipe?"


Nina não sabia, mas ficava
imaginando como isso seria.
Nina beijou o sapo.
Sapo continuou sapo.
Não virou príncipe.
Mas se apaixonou por Nina.
Agora, onde Nina está,
Lá se vê o sapo apaixonado
suspirando pela menina.
Na cabeça do sapo,
Nina é uma princesa-sapa,
transformada em menina
por uma terrível feiticeira.



(CAVÉQUIA, Marcia Paganini, 2010 [Nova Escola] p.86)



Kellysson Bruno.




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