domingo, 26 de julho de 2009

É engraçado como as coisas se integram. A uns dias atrás, enquanto esperava uma pessoa mega especial numa praça, pertin de casa, percebi uma cena que realmente me chamou atenção. Eu estava num banco de praça qualquer ladeado por uma rua. Nesta rua tinha dois bares e várias casas, numa delas estava ocorrendo um velório (de alguém que eu nem conhecia) .Várias coisas me chamaram atenção nos breves 15 min. que fiquei ali. O cheiro das arvores da praça que além de lindas eram bem antigas e esbajavam vida, as vozes dos cabras que ao lado do velório (no bar) riam das peripércias da vida, as músicas que vinham dos bares uma mescla cômica entre ''Eu não presto, mas eu te amo'' de Reginaldo Rossi e ''Viva la vida'' de Coldplay (que irônia). E foi mais ou menos assim eu as palavras vieram a mim e eu fiz esse texto.

Obrigado, espero que gostem.





Uns instantes na praça

E do velório não se ouvia nada.

Todo som que se ouvia na rua

Vinha do bar ao lado.

Em uma mescla de altas gargalhadas

E fascinantes histórias (que suponho não serem verdadeiras)

A atmosfera da rua transitava... (quase parada).

Um cheiro de verde e de churrasquinho de gato

Invadia meu olfato.

Mas, voltemos àquele fato... da morte!

Na Grécia antiga, quando um sujeito morria,

Perguntava-se: “Ele viveu com amor?”

Creio que a pergunta certa deveria ser:

“Ele viveu pro amor?”

Talvez o amor (com o tempo) apazigue

Um pouco a dor.

E entre lágrimas caladas

E altas gargalhadas...

A vida segue seu rumo.

Só que agora não mais para todos.

Por: Kellysson Bruno.

3 comentários: