domingo, 27 de maio de 2012

Marcha Vadia




Olá, amigos-leitores! Como estão? Este poema foi feito durante a reunião de hoje a tarde (muito boa, diga-se de passagem). E entre falas instigantes, lembranças de histórias triste e revoltantes e de frases de Simone de Beauvoir, esses versinhos me vieram a cabeça. Dedico à todas as mulheres e homens que percebem a importância de discutir as relações de gênero, pois, como já disse por aqui: discutir relações de gênero é possibilitar novas formas de ser para homens e mulheres. É a possibilidade de romper os grilhões da hipocrisia moral, que prendem a todos.
(Essa causa vale a pela! Espero que gostem dos versinhos.)


Marcha Vadia

A estatística é algo frio
Mas as mulheres, quentes.
Sofrem violência recorrente,
Que começa pelo "psiu"
E só por ser diferente,
A dominação é pelo "chibiu"

[Certos] Homens são monolíticos.
São pedras no dia-a-dia.
As mulheres, seres políticos,
Viram que jeito havia
Pra mudar essa triste realidade.
Não há sexo, raça ou idade.
Por isso grito: Não sou puta!
Vamos à Luta, Marcha Vadia!


Kellysson Bruno Oliveira (L)

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